La Massana, quarta-feira, 24 de novembro de 2021.
A candidatura aos Campeonatos do Mundo de esqui alpino Andorra 2027 continua a avançar firmemente na sua promoção e consolidação, com os olhos postos no próximo mês de maio, data na qual a Federação Internacional de Esqui (FIS) anunciará qual será a sede do evento. Esta quarta-feira, no emblemático cenário do museu Farga Rossell, em La Massana, a ministra da Cultura e Desporto, Sílvia Riva, o diretor-geral do projeto, David Hidalgo, e a diretora de Marketing, Elisabeth Pérez, apresentaram a campanha de comunicação que será dada a conhecer em Andorra e nos países vizinhos, os grandes eixos da candidatura. Assim, sob o lema 'É tempo de reacender as estrelas', a campanha quer passar a mensagem de que o país tem diante de si a oportunidade de abraçar um projeto conjunto que entusiasma. Por outro lado, e ainda num período complicado pela pandemia, também quer comunicar que chegou o momento de as estrelas desportivas voltarem a brilhar.
O claim da campanha nasce de uma frase do poeta e artista Guillaume Apollinaire. Foca-se em transmitir uma mensagem de união e esperança, para mobilizar a população, para voltar a posicionar Andorra como estância de referência do esqui alpino e, igualmente, do turismo de neve. Além disso, com o objetivo de impulsionar as empresas nacionais — após um ano e meio complicado — a campanha desenvolveu-se, do princípio ao fim, em conjunto com empresas do país. Também os seus protagonistas, que mostram o passado, presente e futuro do esqui nacional e do esqui adaptado, são andorranos.
Através da campanha, reforçam-se os principais valores da candidatura: a promoção do esqui alpino, da saúde, da sustentabilidade, da acessibilidade e da excelência.
Por exemplo, em matéria de sustentabilidade, o projeto Andorra 2027 contempla uma utilização extensiva das energias renováveis, a promoção do transporte público, a redução do desperdício alimentar e a construção de infraestruturas temporárias para reduzir o impacto visual.
Deu-se início à campanha através dos meios de comunicação e das redes sociais nesta quarta-feira, tanto no país, como nos mercados mais próximos (Espanha, França e Portugal). Também será dada a conhecer digitalmente a mercados europeus influentes, como a Irlanda, o Reino Unido, Suíça, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia.
Estes campeonatos não trazem encargos públicos para o país
Os valores movimentados pelos Campeonatos do Mundo falam por eles próprios. Encontramo-nos perante um evento com 16 dias de duração, com a participação de mais de 750 esquiadores provenientes de setenta países, que envolve mais de um milhar de profissionais da comunicação e é transmitido em direto para todo o mundo através de mais de uma centena de canais de televisão. Para permitir uma comparação, as Finais da Taça do Mundo, o último acontecimento organizado por Grandvalira (e que se repetirá em 2023), têm a duração de uma semana, mobilizam 230 esquiadores de 19 países e são transmitidas em direto por 38 canais de televisão.
Além disso, tal como recordou o diretor-geral da candidatura Andorra 2027, David Hidalgo, "o orçamento para organizar os Campeonatos do Mundo baseia-se nos direitos de marketing e de televisão da FIS". Por outras palavras, se Andorra acabar por se converter na sede escolhida, não implicará nenhuns encargos públicos para o país.
A organização dos Campeonatos do Mundo, o evento de esqui alpino de maior prestígio e relevância, converter-se-á para Andorra no apogeu de mais de quinze anos de trajetória na celebração de grandes competições de esqui. Tal como lembrou Hidalgo, o caminho começou em 2006, com a apresentação da primeira candidatura à realização de uma prova da Taça do Mundo em Andorra. Entretanto, realizaram-se provas da Taça da Europa, provas da Taça do Mundo, as Finais da Taça da Europa e as Finais da Taça do Mundo.
Link para o vídeo da campanha: https://drive.google.com/drive/folders/1MetrGS2BJcu2WLW9UkBGc2YLSpIOlonk?usp=sharing
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